Seis pessoas são presas suspeitas de fraudar licitações públicas no Acre

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Na manhã desta sexta-feira, 12, a Polícia Civil do Acre deu cumprimento a seis mandados de busca e apreensão e prendeu seis pessoas por suspeita de envolvimento em fraudes em licitações públicas.

A operação denominada “Trojan”, coordenada pelo delegado Pedro Rezende bloqueou o montante de R$ 2.400,000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais), apreendeu veículos, dinheiro e documentos relacionados aos ilícitos praticados pelos investigados que se apura no inquérito policial.

A operação teve apoio do Departamento de Policia Civil da Capital e do Interior (DPCI), Núcleo de Capturas (NECAP), Delegacia de Combate ao Narcotráfico (DENARC), e Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE).

Em coletiva de imprensa no auditório da Polícia Civil, Josemar Portes, delegado geral da instituição, enalteceu o trabalho do delegado titular da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (DECOR), Pedro Rezende.

“Essa é mais uma ação de combate à corrupção empreendida pela Polícia Civil. Esta especializada visa proteger o erário público, recuperar valores e bens da coletividade, ao passo que responsabiliza os indivíduos que dilapidam o patrimônio público”, disse Josemar Portes.

De acordo com delegado Pedro Rezende, coordenador da ação policial, o foco dessa operação foi uma empresa privada e uma secretaria estadual que, após análise de um relatório do Tribunal de Contas do Acre (TCE-AC) os investigadores encontraram possíveis irregularidades entre o contrato celebrado pela secretaria e a empresa investigada.

No entendimento dos investigadores, os envolvidos irão responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e descumprimento da Lei de Licitações – Lei nº 8.666/93.

Foram empregados 50 agentes de Policia Civil das especializadas no uso de 20 viaturas no cumprimento das medidas judiciais.

O nome da operação policial “Trojan” vem da mitologia Grega onde faz referência a “Cavalo de Tróia” que também é um dos programas maliciosos mais comuns. Ele acessa seu dispositivo disfarçado como um programa comum e legítimo. Seu papel é possibilitar a abertura de uma “porta”, de forma que usuários mal intencionados possam invadir seu computador.

 

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