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Rússia dispara mais mísseis após tropas ucranianas ocuparem cidade-chave, diz Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse neste sábado (15), que tropas ucranianas continuam controlando a cidade estratégica de Bakhmut, no leste do país, apesar dos repetidos ataques russos, enquanto a situação na região de Donbass continua muito difícil.

Em discurso, Zelensky disse que mísseis e drones russos continuaram atingindo cidades ucranianas, causando destruição e vítimas.

Embora as tropas ucranianas tenham recapturado milhares de quilômetros quadrados de terra em recentes ofensivas no leste e no sul, autoridades dizem que o progresso deve diminuir quando as forças de Kiev encontrarem mais resistência.

Os combates são particularmente intensos nas províncias orientais de Donetsk e Luhansk, que fazem fronteira com Rússia. Juntos, eles formam o Donbass, que Moscou não conquistou totalmente até o momento.

As forças russas tentaram repetidamente tomar Bakhmut, que fica em uma estrada principal que leva às cidades de Sloviansk e Kramatorsk. Ambos estão situados na região de Donetsk.

“A luta ativa continua em várias áreas da frente. Uma situação muito difícil persiste na região de Donetsk e na região de Luhansk”, disse Zelensky.

“A situação mais difícil está na direção de Bakhmut, como nos dias anteriores. Estamos mantendo nossas posições”.

Separadamente, o estado-maior das forças armadas ucranianas disse em um post no Facebook que as tropas repeliram no sábado um total de 11 ataques russos separados perto de Kramatorsk, Bakhmut e da cidade de Avdiivka, ao norte de Donetsk.

Zelensky disse que as forças russas, que lançaram mísseis de cruzeiro em várias cidades ucranianas na segunda-feira (10), atingiram alvos em sete regiões nos últimos dois dias.

“Alguns dos mísseis e drones foram derrubados, mas infelizmente nem todos. Infelizmente, há destruição e baixas”, disse ele. Kiev comunicou na sexta-feira que espera que os Estados Unidos e a Alemanha entreguem sistemas antiaéreos sofisticados este mês.

Zelensky também disse que quase 65 mil russos foram mortos até agora desde a invasão de 24 de fevereiro, um número muito maior do que a estimativa oficial de Moscou de 21 de setembro de 5.937 mortos.

Em agosto, o Pentágono disse que a Rússia sofreu entre 70 mil e 80 mil baixas, entre mortos e feridos.

Fonte/ CNN BRASIL

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