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Pessoas físicas aumentam participação nas ofertas primárias de títulos isentos de IR

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Dentro do universo da renda fixa, os títulos isentos de Imposto de Renda (IR) ganharam destaque na carteira dos investidores a ponto de fazer as pessoas físicas irem atrás desses papéis já na oferta primária ao mercado.

Segundo dados da Anbima, divulgados em coletiva nesta terça-feira (22), o número de subscritores pessoas físicas de títulos isentos até setembro de 2024 já se aproxima do total verificado em 2023 inteiro.

Os títulos isentos de IR são as debêntures incentivadas e os certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) e imobiliário (CRI).

Desde 2020, o número de pessoas físicas participando de ofertas primárias de títulos isentos de IR renova o recorde ano a ano – e tudo indica que 2024 não será diferente.

2020 começou com 83 subscritores, aumentando para 191 em 2021 e 317 em 2022. O ano passado inteiro somou 638 subscritores, e no fechamento do terceiro trimestre deste ano, o número de subscritores já chegava a 616.

Para César Mindof, diretor da Anbima, este é um sinal de crescimento e maior democratização do mercado.

O ano das debêntures

As debêntures têm sido um destaque forte do ano. Dos R$ 541,9 bilhões emitidos no mercado de renda fixa, híbridos e renda variável, as debêntures responderam por 58,2% das emissões, segundo a Anbima.

Nenhum outro ativo, entre CRIs, CRAs, FIDCs, FIIs, Fiagros e Notas Comerciais, chegou a registrar um volume de emissão superior a R$ 50 bilhões.

Um dos destaques para o bom desempenho dos títulos é o aumento do interesse pelos fundos de investimento, que agora estão entre os principais subscritores desses papéis de crédito. Até setembro, 47,8% das ofertas primárias foram absorvidas pelos fundos.

De acordo com a Anbima, pelo menos 110 emissões superaram o valor de captação de R$ 1 bilhão – sendo o alto volume movimentado pelos ativos outro destaque. O volume médio das operações das debêntures ficou em R$ 702,63 milhões ao fim do terceiro trimestre.

Para efeito de comparação, o volume médio das operações de CRAs, que ficou em segundo lugar, era de R$ 257,71 milhões.

Toda essa movimentação das debêntures não está restrita às empresas de capital aberto, empresas de capital fechado superaram as ofertas neste ano, o que a Anbima lê como uma maior participação de pequenas e médias empresas no mercado de capitais.

“Hoje, as debêntures são um instrumento mais maduro, com mais emissões e oferecem prazo médio maior e tudo isso é significativo. O financiamento de infraestrutura também está crescendo e deve se tornar mais relevante”, disse Mindof.

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